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Tipos de Escala de Trabalho: Entenda como funcionam as escalas 6x1, 5x2, 12x36 e 24x48, quais são os direitos garantidos pela CLT e quando é obrigatório ter acordo coletivo.

  • Foto do escritor: Letícia Ferreira
    Letícia Ferreira
  • 11 de nov.
  • 2 min de leitura

A escala de trabalho define como as horas da jornada são distribuídas ao longo da semana. Ela é usada para organizar os horários de entrada, saída e folgas dos trabalhadores.

De acordo com a CLT, a jornada normal é de 8 horas diárias e 44 horas semanais, mas há diferentes formas de cumprir esse tempo, dependendo da atividade e do acordo firmado entre empresa e empregado.

Os modelos mais comuns são:

Escala 6x1: o trabalhador atua seis dias seguidos e folga um. É a mais tradicional, usada no comércio e na indústria. Mesmo trabalhando aos domingos, o empregado tem direito a uma folga dominical a cada sete semanas.

Escala 5x2: jornada de segunda a sexta-feira, com folgas aos sábados e domingos. Normalmente aplicada a funções administrativas.

Escala 12x36: o empregado trabalha 12 horas seguidas e descansa 36 horas. Esse modelo é muito comum em portarias, hospitais e segurança privada. Pode ser adotado por acordo individual escrito ou convenção coletiva, conforme a Reforma Trabalhista.

Escala 24x48: usada em atividades específicas, como transporte e vigilância patrimonial. Assim como a 12x36, precisa de previsão em norma coletiva.

Independentemente da escala, o trabalhador deve ter intervalo para repouso e alimentação, que pode variar de 15 minutos a 2 horas, conforme o tempo total da jornada.

O descanso semanal remunerado (DSR) é um direito garantido e deve ocorrer, preferencialmente, aos domingos. Caso a empresa não conceda o descanso ou não pague corretamente as horas extras, o trabalhador pode reclamar judicialmente.

Escalas mal aplicadas, sem autorização formal, podem gerar o pagamento de horas extras retroativas e multas administrativas para o empregador.

Em resumo: toda escala precisa respeitar a CLT, o descanso e a dignidade do trabalhador. O trabalho contínuo sem pausas não é produtividade — é risco.

 
 
 

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